Mães… a minha, a tua, eu própria…
Pequeno poema
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais…
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém…
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe…
Sebastião da Gama
Maio 4, 2008 às 12:52 am
Que lindo poema! Sebastião da Gama era de Azeitão, onde eu vivo. Boa escolha !
Maio 12, 2008 às 11:21 pm
Bom post. Adoro Sebastião da Gama, tanto como poeta, como pedagogo, mas sobretudo como ser humano. É muito inspirador. Este ano tive o privilégio e o prazer de fazer um pequeno documentário sobre ele. É incrível como 50 anos após a sua morte os amigos, TODOS, independentemente da idade, classe social ou ideologias, se emocionam a falar dele. tenho esse trabalho no meu blog, para o caso de estar(es) interessada. [ vitormartinho.wordpress.com ].
Cumprimentos.