As primeiras chuvas…
Ontem choveu aqui por Braga… que saudades que eu tinha! Porque me dou mal com o calor, mas também porque adoro os primeiros dias de chuva que sucedem o verão… a paisagem nostálgica… o cheiro… aquele friozinho… a chuva que nos molha o rosto e nos refresca a alma…
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai… meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
Agosto 30, 2010 às 1:28 pm
Sónia, Sónia,
que bela opção, este excelente trabalho da Mariza… e que bom ser contagiada por esse saudável romantismo…
A chuvinha de Braga… meu Deus! deve ser fria…
recordo Braga das folias da excursão de finalista em 67 (já sou velhota…)muito bela, muito fria…uma das cidades mais frias por onde já passei e os ovos estrelados mais bem fritos que comi em toda a minha vida, os das Irmãs de Santa Zita… 🙂 memórias que ficam…
Um abraço e que tudo corra como deseja…
Setembro 23, 2010 às 11:56 am
Sónia deixo-te esta mensagem:
O Atelier de Artes da SIMECQ tem um convite para os amigos
http://simecqcultura.blogspot.com/2010/09/exposicao-de-pintura-130-anos-simecq.html
Contamos com a presença de todos
Abraço