Michael Jackson morreu
Ontem quando coloquei o último post, não havia ainda confirmação da sua morte… o rei da pop morreu… aquilo que me ocorre dizer é que fico com a sensação de que Michael Jackson, no meio da sua grandiosidade, da sua genialidade, devia ser imensamente infeliz e viveu a maioria dos seus 50 anos debaixo de uma imensa tristeza interior… que fique agora em paz.
Junho 27, 2009 às 11:01 am
Também tive sempre essa sensação, Sónia!
Um grande beijinho e um BOM fim-de-semana, RS.
Junho 27, 2009 às 11:12 am
Tenho sempre a ideia de quando alguém morre, vai na sua vez! sendo que me assusta quando se morre contra-natura, o que para mim é um/a filho/a morrer antes de seus pais.
Logo primeiro os pais, já com alguma boa idade e depois os filhos na idade dos pais!
Dito isto, fica-me espaço para não ficar “chocado” com a morte de MJ aos 50 anos, menos quase 10 do que eu. Porque foi alguém que como refere terá tido uma existência infeliz, como também conseguiu “ser” contra-natura. Ser humano, nada tem a ver com a cor, cm o nariz mais largo ou mais estreito, é normal uma Pessoa, ser preta, branca, mestiça, com olhos maiores ou menores, nariz largo ou estreito. Ao mudar isto tudo, é provavel que o resto por arrasto se mude, personalidade = a forma de Ser da Pessoa! Foi o que aconteceu com aquele MJ que tanto admiramos, ate aos anos 80 do seculo passado. Hoje penso que já não era admirado, era visto como um “coitado”….mas ainda temos aquele “hábito” de quando alguem morre passar um pano sobre tudo o que de menos bem fez por si ou para com os outros, e não me parece que possa ser o caso, se o analisarmos com toda a frieza e franqueza que não poucas vezes o devemos fazer!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Junho 29, 2009 às 4:53 am
Pois é, amiga. Morreu um homem desalojado de si próprio. Infeliz, por nunca se assumir… pelos “disparates” que fez… talvez tenha morrido devido a algum deles… Fica a música.
Beijinho
Junho 29, 2009 às 10:20 am
Já alguém dizia:”-É preciso saber separar o homem do artista.”
E,tinha toda a razão,não se pode omitir méritos ao artista,tal como não se pode omitir defeitos ao homem.
Mas,como ninguém nasce perfeito talvez também seja um momento para se reflectir…no sofrimento tanto do próprio,como no da sua família.
Eu,por mim falo,que passei ainda recentemente uma experiência muito dolorosa…ao perder o meu pai,para mim de forma ainda desconhecida…mas,sei que mãos clínicas ajudaram…sem que ele pedisse…a que a morte viesse busca-lo muito mais rapidamente…normalmente,isto designa-se por homicídio!
Mas,oficialmente morreu de:MORTE NATURAL.
Talvez,por todo o sofrimento absurdo que estou a passar…sinta-me mais próxima do drama da família de Michael Jackson!
Não que fosse particular admiradora das musicas do artista,dançava espectacularmente bem…indiscutível…mas,perante o absurdo da perda,eu questiono-me:-Que fardo é este que temos que carregar,designado com o nome de vida???
E,ninguém vai escapar ao absurdo desse momento,que nos espera a todos,daí eu dizer para ser um momento de reflexão!
Esqueçamos por um momento que o homem era um artista…ainda aí era um homem,com defeitos,e méritos…mas primeiro de tudo um ser humano,e compete-nos a nós,os vivos,dignificar um futuro melhor para nós,e para toda a humanidade…reflectindo precisamente no absurdo do fim natural da vida:-A MORTE.