Arquivo de Novembro, 2008

Quase… quase…

Posted in As minhas (vossas) Histórias with tags , , , on Novembro 30, 2008 by soniapessoa

Amigos, para além das adversidades da vida, aquelas que tanto gostam de me surpreender aqui e ali, me traçam rasteiras e não me deixam dormir em tempo de guerra, também o aproximar da data de lançamento do meu livro me tem roubado aquele inestimável tempo que usava para vos visitar… este é pois aquele pedido de desculpas que impera numa altura em que já desejo que o dia 6 passe depressa… que corra bem, mas que chegue e passe depressa, ou vou ganhar uma úlcera, qual prémio literário!

Para além das desculpas, servem estas palavras também para dizer que a Ana Leal, por motivos de saúde de um familiar, não poderá, com muita pena minha, estar presente no lançamento. A apresentação ficará na mesma bem entregue, e desde já aqui deixo o meu agradecimento, ao jornalista Hernâni Carvalho, que gentilmente acedeu a apresentar o livro “Ser Diferente é Bom”.

A poucos dias do evento, volto a lembrar-vos que isto sem vós não tem graça nenhuma e espero que apareçam então no dia 6 de Dezembro (próximo sábado), pelas 15h, na Fnac de Alfragide, para juntos fazermos a festa.

Aquele abraço, Sónia

 

Desafio… o que Barack Obama tb devia mudar…

Posted in Uncategorized with tags , on Novembro 26, 2008 by soniapessoa

Lanço aqui o desafio, vejam este vídeo e deitem-se a adivinhar… é ignorância? burrice? desinteresse? estupidez?…  vá, no fim faço a contagem de votos…

Lançamento em Braga

Posted in As minhas (vossas) Histórias with tags , , on Novembro 25, 2008 by soniapessoa

É oficial…

lançamento do livro infantil, “Ser Diferente é Bom”, dia 12 de Dezembro, pelas 19h, na Fnac do Bragaparque, em Braga.

Eu sei, eu sei… a hora não é grande coisa, mas em época de Natal parece que é complicado “arranjar vez”. Façam lá um esforcinho e apareçam para dar uma força!

E aconteceu…

Posted in As minhas (vossas) Histórias on Novembro 23, 2008 by soniapessoa

Com muita pena minha não pude estar presente, mas já soube que correu bem… agora é só comprarem o livro e disfrutarem dos textos de cada um dos 22 participantes.

100_65081

A dura realidade…

Posted in Dedicatórias with tags , , on Novembro 22, 2008 by soniapessoa

Três dias depois de a minha mais velha fazer quinze anos, de alguém dizer que esta é a idade de apresentação à sociedade. tive de lhe ensinar que há amigos por quem vale a pena sofrer, mas que pela maioria não vale a pena chorar… a minha mais velha estava triste, desiludida, e, pela primeira vez na vida, dela e minha, pedi-lhe que não fosse como eu…

“Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.
Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar. Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão.
Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.
Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer. Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância.
Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo.
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.”  Vinicius de Morais

A propósito de…

Posted in Uncategorized with tags , , , , on Novembro 20, 2008 by soniapessoa

A propósito deste post no Vila Forte… há cerca de dois anos o meu mais novo quis ir para o futebol. Pareceu-me boa ideia, praticar desporto e divertir-se ao mesmo tempo. Inscrevi-o numa escola de futebol aqui em Braga e durante os meses em que lá andou apercebi-me de que: primeiro não se divertia lá grande coisa, e, em segundo, a atenção dedicada aos miúdos varia consoante o grau de competência com que eles praticam o desporto. Que é o mesmo que dizer que se jogam de forma excepcional e dali pode advir uma estrela, recebem toda a atenção, se apenas jogam, mas sem grande notoriedade, então o caso muda de figura. O meu mais novo gosta de jogar à bola, que é para mim diferente de jogar futebol… gosta, diverte-se com os amigos, mas não tem pretensões a tornar-se num jogador de futebol, e ainda bem, digo eu. Posto isto, lá chegou uma altura em que achei que o rapaz não andava lá a fazer grande coisa… ou seja, não se divertia!

Há cerca de dois meses, quando se iniciaram as aulas, o meu mais novo descobriu o basquetebol em Educação Física. Manifestou vontade em praticar a modalidade e eu lá me fui informar sobre o assunto. Depois de saber que o Sporting Clube de Braga tem esta modalidade, lá fomos num fim de tarde até ao pavilhão onde decorrem os treinos ver como era a coisa… a coisa correu bem, porque nesse mesmo dia o meu mais novo decidiu que queria integrar a equipa de mini basquet do Braga. Assim, três vezes por semana, tem ido aos treinos, a alguns jogos “mais a sério” e a coisa promete…

… e a coisa promete porque, depois de ler no post publicado pelo Pedro Oliveira,  acerca de um jogo de futebol, onde acompanhou o seu filho de dez anos de idade, praticante da modalidade, que “… A equipa adversária tinha um conjunto de treinadores que estão, também, a educar crianças com menos de doze anos, os palavrões, as ameaças de castigo por um lance que correu mal e principalmente a nítida falta de competência para lidar com crianças, culminou numa valente chapada que o treinador deu a um jogador só porque ele, o jogador, tinha falhado uma oportunidade de golo…”, fiquei a pensar que tinha de escrever este post a louvar aquilo a que tenho assistido nos treinos e jogos do meu mais novo… Quando o meu rapaz começou a ir aos treinos, desde logo me apercebi de dois ou três pormenores que fazem toda a diferença quando falamos em praticar desporto de forma organizada, ou seja, com treinadores, torneios e clubes à mistura… o sorriso na cara das crianças, o brilho nos olhos enquanto decorre o treino, a disponibilidade afectiva característica dos treinadores (obrigada Mário, obrigada Ricardo!), a vontade de voltar no dia seguinte, o entusiasmo com que vão para os jogos e a garra, esforço e empenho demonstrado, mesmo quando estão a perder… diz tudo.

O Rodrigo tinha feito apenas dois ou três treinos quando fomos à Maia jogar com outros clubes. Estava um lindo dia de sol de inverno. Porque os jogos decorriam durante a manhã e durante a tarde, levámos farnel para o almoço das crianças. O treinador que nos acompanhou teve a brilhante ideia de os levar, no intervalo do almoço, à praia… não havia muito tempo, foram cerca de 20 minutos em que… só visto! Descalços, calção e manga curta, fizeram-se balizas com as sapatilhas, e durante aqueles minutos, foi vê-los num momento de verdadeiro lazer… as expressões de felicidade, as gargalhadas… foi nessa altura que tive a certeza de que o meu mais novo estava no sítio certo e ía, de certeza, ser ali muito feliz. Nos jogos torcemos a valer… às vezes lá é mais forte que nós o comentário de desagrado (no último jogo quase jurei que havia um vibrador no cesto dos nossos, tal era a teimosia da bola em não entrar!), mas sempre dito em voz baixa, porque no momento do reencontro, mesmo a perder, eles foram melhores, jogaram melhor e são verdadeiros campeões! Foi por isto, Pedro, que quase não queria acreditar no que li no teu cantinho…

dsci0001

Apetece-me ouvir…

Posted in As Minhas Músicas de Sempre with tags on Novembro 19, 2008 by soniapessoa

 Com o desejo de um bom fim de tarde…

Há quinze anos foi assim…

Posted in Dedicatórias with tags , on Novembro 18, 2008 by soniapessoa

Há quinze anos foi assim… muitas dores, muitos medos, receios, dúvidas… a minha mais velha vinha ao mundo no dia 18 de Novembro de 1993, pelas 14h30, de um dia frio de inverno, mas quente de emoções… passados quinze anos, embora sem dores, os medos, os receios, as dúvidas continuam, mas são outros medos, outros receios, outras dúvidas, mas envoltos na alegria permanente que é olhá-la e ver a grande mulher em que ela se está a transformar. Parabéns filhota… amo-te muito!

.ihhbut2

A minha mais velha com 20 minutos de vida exterior.

Onde está o Wally?…

Posted in Uncategorized with tags on Novembro 16, 2008 by soniapessoa

Não resisti…

obama

A união criou uma obra…

Posted in As minhas (vossas) Histórias with tags , , , on Novembro 16, 2008 by soniapessoa

Citação de abertura da obra e convite…

“Que palavras vos darei, entre tantas que amo, que me fascinam, que entrego, troco ou que me aborrecem? Qual delas poderá fazer-me aceitar o amável convite (…) para colaborar num “dicionário de palavras pessoais”, conquanto modestamente considere que palavra alguma, pessoal ou singularmente, me pertença. (…) opto por termo vasto e misterioso: silêncio.
Anterior às palavras, são estas afinal que o habitam, o penetram, o dimensionam, o valorizam, lhe conferem sentido (…) é inerente à criação.
(…) Já o dizia Kafka: “Não é necessário saíres de tua casa. Continua sentado à tua mesa, ouve. Não ouças sequer, sê absolutamente solitário, absolutamente silencioso.”

NAVARRO, António Rebordão in a minha palavra favorita, “silêncio”, pp. 312-314, Edição Jorge Sá-Reis, centroatlantico.pt., 2007.

Estão convidados a participar neste encontro de palavras soltas.

E no dia 5 de Dezembro será na Livraria Barata, na Av. De Roma (nº11A, à Praça de Londres), Lisboa.