Mal me levantei, manhã cedo, para a caminhada diária, e fui logo dando graças às minhas pernas, às quais devo a prática desse salutar exercício. Aliás, já disse o renomado psicoterapeuta Og Mandino, que contar as nossas bênçãos deve se constituir num dever nosso de cada dia. (…) e vamos à avenida, que já está cheia de pés pra lá e pra cá.
Pés de todas as dimensões. E, na caminhada, a gente nem se lembra deles. Nesse exercício as mãos têm pouco trabalho. Sua maior participação está em ajudar na nossa conversa, por meio dos gestos, e reforçar o ritmo das passadas.
E ia eu refletindo sobre tudo isso, quando vejo o que eu não esperava, naquele momento e naquele espaço. Um jovem caminhando, não sobre os pés, mas sobre rodas. E notei que ele estava com um semblante muito alegre, sentindo-se feliz em participar daquela procissão matinal, os olhos se extasiando com a beleza da manhã, enquanto as mãos iam movimentando sua cadeira de rodas no asfalto da avenida.
Não estava sozinho. Ao seu lado um familiar mantinha com ele animada conversa. E o curioso é que seu contentamento contrastava com a tristeza de muitos, muitos de pés sadios, mas, certamente de mente enferma. Muitos que ainda não aprenderam a contar suas bênçãos. As bênçãos que a vida lhes dá gratuitamente.
Mas o pior – pensei – são os que ficam em suas camas, com preguiça de movimentar suas pernas ainda sadias. O jovem da cadeira de rodas tinha membros atrofiados, mas uma vontade férrea de viver. E, decerto, viu o que muitos não viram nesta manhã: o mar, as árvores, os pássaros, o céu, o sol, toda a natureza em festa. Ele dava, com o seu sorriso, uma excelente e o comovente lição de vida.”
Texto de Carlos Romero
“(…)- É preciso acreditar – adiantou o capitão – treinar sem acreditar não nos traz vitórias. Se treinarmos a 100%, temos de acreditar a 300%. E se acreditarmos que somos capazes, não há dificuldades, não há barreiras, não há nada nem ninguém que nos impeça de vencer, de conseguir, percebem? (…)”
Excerto do conto infantil “Ser diferente é Bom: Força de Vontade”
Maio 28, 2008 às 7:12 pm
Cara Sônia,
Como um “blogueiro” novato, não muito familiarizado com a Internet e todas as suas ferramentas e possibilidades, ainda me valho da boa vontade de meus filhos para a atualização do “cantinho” que criei, e para a publicação de “posts”, o que às vezes leva mais tempo do que deveria.
Agradeço-lhe sensibilizado a agradável surpresa pela menção a uma de minhas crônicas, complementada com a respectiva publicação em seu aprazível “quintal”, o que muito me lisonjeou.
Muita paz,
Carlos Romero.